logo-header

Encontre uma farmácia participante perto de você

Insira seu estado, cidade e bairro e encontramos uma farmácia próxima a você

Dor neuropática localizada

Estima-se que 6,9 a 10% da população geral mundial é acometida por uma condição conhecida como dor neuropática(1). A dor neuropática pode ser bastante limitante, um levantamento brasileiro apontou que dentre os portadores de dor crônica, aqueles que possuíam quadro de dor neuropática tinham maior chance de necessitar de atendimento médico e hospitalização, de faltar ao trabalho e ter prejuízo de suas atividades do dia-a-dia quando comparados aos que não apresentavam esse quadro(2).


Alguns sintomas característicos podem levar à suspeita da dor neuropática, como: queimação, choque, agulhadas, dormência, aperto, sensação de frio doloroso, coceira, hiperalgesia (resposta exacerbada a um estímulo doloroso) e alodínia (sensaçao de dor provocada por um estímulo não doloroso, como o tato, por exemplo)(3,4). A avaliação médica pode levar ao seu diagnóstico por meio da história clínica e testes neurológicos simples(3,4), com a aplicação de questionários direcionados(5) ou ainda com a realização de exames complementares quando necessários(6).


Quando o paciente com dor neuropática apresenta uma área de dor máxima bem definida e delimitada ao tamanho equivalente ou menor ao de uma folha de papel A4, este quadro é classificado como dor neuropática localizada, que corresponde a aproximadamente 6O% do total dos caso de dor neuropática(7). Frente ao diagnóstico de dor neuropática localizada, além dos tratamentos convencionais para os demais tipos de dor neuropática (como alguns anticonvulsivantes e antidepressivos), o médico também tem à disposição a possibilidade de propor tratamentos tópicos(8,9). Portanto, na suspeita de dor neuropática localizada, o médico deve ser procurado, pois ele poderá estabelecer o diagnóstico correto e propor o tratamento mais adequado para cada paciente.



Referências:

1. van Hecke O et al. Neuropathic pain in the general population: a systematic review of epidemiological studies [published correction appears in Pain. 2014 Sep:155(9):1907]. Pain. 2014;155(4):654-662.

2. Goren A et al. Prevalence of pain awareness, treatment, and associated health outcomes across different conditions in Brazil. Revista Neurociências. 2012; 13. 10.1590/S1806-00132012000400002.

3. Baron R et al. Neuropathic pain: diagnosis, pathophysiological metchanisms, and treatment. Lancet Neurol 2010; 9 (8):807-19

4. Gilron I et al. Neuropathic pain: a practical guide for the clinician. CMAJ. 2006: 175(3):265-75.

5. Jones RC 3rd, Backonja MM. Review of neuropathic pain screening and assessment tools. Curr Pain Headache Rep. 2013 Sep;17(9):363.

6. Treede RD et al. Neuropathic pain: redefinition and a grading system for clinical and research purposes. Neurology. 2008;70(18):1630-1635

7. Mick G et al. What is localized neuropathic pain? A first proposal to characterize and define a widely used term. Pain Manag. 2012;2(1):71-77

8. Moisset X, Bouhassira D, Avez Couturier J, Alchaar H, Conradi S, Delmotte MH, Lanteri-Minet M, Lefaucheur JP, Mick G, Piano V, Pickering G, Piquet E, Regis C, Salvat E, Attal N. Pharmacological and non-pharmacological treatments for neuropathic pain: Systematic review and French recommendations. Rev Neurol (Paris) 2020 May;176(5):325-352.

9. Pickering G, Martin E, Tiberghien F, Delorme C, Mick G. Localized neuropathic pain: an expert consensus on local treatments. Drug Des Devel Ther. 2017;11:2709-2717. Published 2017 Sep 13.

logo-rodape